Ao pé da letra

Aproveitei um daqueles “tbt” para falar sobre uma ideia que surgiu a de uma conversa com o espirituoso Fernando Finamore, nos tempos de 2DLab.

A ideia ficou “engavetada” por anos. Uma hora vira tirinha!

Apague a luz
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Ao pé da letra

Zero zero zero

Ainda durante a pandemia, li a edição comemorativa de 30 anos de Os Goonies (tempos depois acabei revendo o filme na Netflix).

Eu lembrava muito pouco da história e arrisco até a dizer que nunca vi o filme na íntegra (durante minha infância/juventude). O fato é que, em dada parte da trama, o personagem Bocão resolve tirar um sarro com as engenhocas do garoto chamado Dado:

“… Bocão colocou o braço em torno do ombro dele e disse: ‘Calma, zero-zero-à-esquerda.’ Mas ele disse isso numa boa.”

Fiquei com essa ideia na cabeça e, é claro, precisei fazer um cartum (tomei a liberdade de acrescentar mais um zero… à esquerda rs).

Zero-zero-zero
Zero zero zero

Uma mulher brilhante

Salomea Skłodowska (tenta pronunciar o nome de família dela), mais conhecida como Marie Curie (mais fácil agora, né?), nasceu em Varsóvia, na Polônia, em 7 de novembro de 1867.
Foi vencedora de 2 Prêmios Nobel como pesquisadora: um de Física, em 1903, e outro em Química, no ano de 1911.
Submetida aos efeitos nocivos dos produtos que ela estudava sem precauções, morreu vitimada pela radioatividade (termo que ela inventou) em 4 de julho de 1934, com 66 anos.
Leia mais em: https://super.abril.com.br/historia/marie-curie-a-polonesa-mais-brilhante-do-mundo/

Marie Curie

Uma mulher brilhante

Diferentes formas de dizer 2020

Feliz 2020! Meio atrasado, mas ainda valendo, espero. No instagram já desejei feliz ano novo, mas é sempre bom passar por aqui e fazer o mesmo.

No dia 1º de janeiro, ainda no primeiro feriado do ano, apressei-me para fazer 2 rápidos cartuns acerca do número 2020 – q já começa polêmico, pois para muitos ele encerra uma década, ao passo q, para outros, começa uma. Nos desenhos a seguir, represento o novo ano usando o sistema binário de numeração e os conhecidos algarismos romanos. Utilizando este último, o número guarda um “padrão” parecido com o “vinte vinte” da numeração decimal, isto é, 2020 = MMXX (temos o uso de apenas duas letras e a repetição das mesmas). Os algarismos romanos ainda são utilizados em diversas situações, mas são muito burocráticos e nada práticos, sem dúvida. O ano passado, 2019, em romanos é escrito MMXIX. E olha q ainda está fácil. O ano do meu nascimento é MCMLXXVII (fica aqui o desafio de “traduzir” para o sistema decimal).

Para “dificultar” as coisas, em binário, 2020 usa 11 algarismos (entre zeros e uns)! Um número decimal pode ser reescrito em binário dividindo o número original por 2 sucessivamente e aproveitando-se os restos das divisões (q devem ser ou 0’s ou 1’s) e o quociente da última divisão.

2020 em binário
2020 em romanos

De todas as formas, 2020 ainda é a forma mais simples.

Diferentes formas de dizer 2020

No caminho do cartunista…

… tinha um poema.

Essa é a segunda (ou terceira) vez q me aventuro a fazer alguma coisa com a obra de Carlos Drummond de Andrade. Ler poemas nunca foi a minha paixão, mas confesso q quando encontro um q me agrade ou desperte a criatividade, difícil não querer fazer algo. É tarefa difícil pra mim, quase injusta, pois a obra se consagra como ela é (sem dúvidas de q há aqueles q fizeram adaptações tão brilhantes qto a obra original). O q faço está bem longe de se igualar – e nem quero – mas não consigo ficar indiferente ou quieto. Sobre o poema No meio do caminho, muita, muita coisa já foi dita e feita, inclusive conheci algumas traduções do poema para diversos idiomas, até mesmo o Tupi. Resolvi “esquentar” fazendo 2 cartuns usando partes do texto do poeta. Já rabisquei uma hq e um “jogo de palavras”. Como disse, é um poema bastante interessante para testar linguagens de expressão.

Por ora, os cartuns (q estou há um bom tempo sem fazê-los)

No meio do caminho
No meio do rim

Se não me engano, pois não tenho mais o desenho original, ganhei um salão de humor realizado em Minas Gerais cujo tema foi… “a pedra”. E com o poema Quadrilha, tb ganhei um outro salão, na categoria quadrinhos.

Drummond, como se vê, já me deu muitas alegrias.

No caminho do cartunista…

Caí na prova!

Dia 20 de julho deste ano eu fiz um post aqui no blog em referência ao Dia do Amigo. Além de repostar um cartum antigo, fiz um outro, abordando a amizade quadrática entre os números.

Dias mais tarde, recebo um email do Marcos Sirineu Kondageski, secretário da Olimpíada Paranaense de Matemática, a OPRM, pedindo para usar um cartum meu numa das provas da edição das olimpíadas deste ano. Fiquei muito feliz com o convite.

O link para a prova está aqui. Meu cartum aparece na última questão da prova além de uma série de curiosidades relativas ao mesmo tema. Confesso q não consegui resolver a questão e ao conversar com Marcos via email, ele me disse q os problemas são organizados por ordem crescente de dificuldade, o q me deixou um pouco mais tranquilo rs.

Quem quiser ver as outras provas, basta visitar o site das olimpíadas… e boa sorte!

logo_oprm.png

 

Caí na prova!

No tempo das cavernas

Não, este não é um post sobre Matemática. Assistindo a alguns vídeos sobre História da Arte, acabei me lembrando de uma divisão aplicada ao período conhecido como Paleolítico: o Inferior e o Superior. Este último vai culminar com o Neolítico. O Paleolítico Superior coincide aproximadamente com a última glaciação, o que permitiu ao ser humano fixar-se por mais tempo num mesmo lugar e deixar sua vida nômade. Ele também começa a pintar o interior das cavernas, nascendo a chamada arte rupestre.

Entrevista para emprego

No tempo das cavernas

“Estudar é preciso”

Nesta semana estudei um pouco do teorema de Pitágoras. Antes eu estudava para passar na prova, passar de ano, passar em concurso. Estudar era quase sempre um meio, não um fim em si mesmo. Ainda estudo com objetivos práticos e até outubro o meu foco é “passar”. Mas hj não posso dizer q estudo SÓ para isso. Desde q comecei a fazer cartuns a partir de temas relacionados à Matemática e outras disciplinas, fiquei mais atento aos assuntos, sempre buscando uma “brecha”, um elemento capaz de virar um desenho. Algum humor, sim, mas sem deturpar o conteúdo, senão vira um desserviço.

Sobre o célebre teorema do matemático de Samos, passei pelos ternos pitagóricos, q são conjuntos de 3 números inteiros q satisfazem à regra: o quadrado do maior número é igual à soma do quadrado dos outros dois. Se prestarmos atenção, nada mais é do q acontece em um triângulo retângulo, cujo quadrado da hipotenusa é a soma dos quadrados dos catetos. Além disso, se os 3 números forem primos entre si, isto é, possuírem apenas o número 1 como divisor comum, temos um trio pitagórico primitivo.

Bom, o resultado dos estudos segue abaixo:

Ternos pitagóricos Terno pitagórico primitivo

Quase todos esses desenhos eu publico no meu perfil no Instagram. Mas como eu gosto de escrever, e acho esse exercício fundamental para meu trabalho, o blog continua sendo o melhor lugar. Talvez soe obsoleto demais, mas desde q a ferramenta de blog surgiu, eu nunca deixei de usar esse recurso.

“Estudar é preciso”