Mais um “blenderismo”. Desta vez investigando look 2D dentro do 3D.

Mais um “blenderismo”. Desta vez investigando look 2D dentro do 3D.
Eis mais um estudo usando uma linguagem das q mais gosto: o low poly.
Não restam dúvidas de q o virtuosismo técnico do 3D atrai multidões. Modelagens e renderings q beiram (ou ultrapassam) o mundo real são uma possibilidade dentro da computação gráfica… mas essa não é a única. Já fui “seduzido” por esse universo do realismo, mas desde cedo vi que não era a minha praia, nunca fui bom mesmo. Entretanto, quando estudei 3D, o low poly ainda não havia ganhado a projeção q alcançou tempos depois. Atualmente é possível encontrar muita coisa bem feita usando essa linguagem como escolha consciente – e não como uma limitação do artista 3D. Pra mim são as duas coisas: escolha de estilo e o reflexo ainda do meu estágio em computação gráfica. Mas não reclamo. Vou curtindo o processo. Com o tempo tudo vai evoluir: minha modelagem vai melhorar, a iluminação, dentre outras coisas, mas por ora os resultados obtidos com a simplicidade do low poly colocam um sorriso no meu rosto.
Uma das características principais do low poly é o uso de uma modelagem bastante limitada, bem poligonal. Para quem gosta de geometria é um prato cheio e faço parte deste grupo. Para “compensar” uma modelagem tão minimalista, a iluminação entra em cena e preenche o conjunto. Materiais simples, geralmente baseado em cores e o resto fica por conta do design das formas.
Há um bom tempo, rascunhei uma história usando as dimensões como tema: em uma terra de bidimensionais, uma figura tridimensional surge e, é claro, divide as opiniões. Os estudos a seguir não são para esta história, mas podem servir de caminho estético para sua realização… um dia quem sabe.